RAZÕES DO BLOG

ESTE BLOG FOI CRIADO COM O OBJETIVO DE DIVIDIR A MARAVILHOSA VIAGEM QUE FIZ EM JUNHO DE 2015 EM BUSCA DAS MINHAS RAÍZES, E PORQUE NÃO DIZER "NOSSAS" RAÍZES PORTUGUESAS.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

14° dia – Aveiro, Guimarães e Porto

Antes de pegar a estrada fui conferir a fachada da estação de comboios de Aveiro e na sequência fui direto para Guimarães.

Fachada estação de comboios - Aveiro


Eu precisava ir até Guimarães primeiro, pois deixaria o carro no Porto para começar então minha caminhada até Santiago de Compostela.
Não tinha como não visitar Guimarães, pela sua história, importância para Portugal e tb porque assim cumpriria o meu plano inicial de conhecer, no mínimo, as 7 maravilhas portuguesas...e Guimarães era a última que faltava!
As nuvens, pela primeira vez em toda a viagem, apareceram aos montes, trazendo o frio, que, até então, desconhecia na terrinha.
Logo que entrei na cidade me impressionei com a limpeza, a arquitetura dos prédios e os jardins... tudo muito bem cuidado!!
Destaque para o Largo do Brasil com um jardim impecavelmente cuidado, tendo ao fundo a igreja de São Gualter.



Guimarães


Guimarães é tida como o “berço da nação”, pois sua história precede ao surgimento de Portugal. Ali ocorreram vários acontecimentos políticos e militares, até que em 1128, culminaram na independência e o surgimento de uma nova nação. A cidade teve o primeiro Rei de Portugal. A inscrição “ Aqui Nasceu Portugal” está numa das torres da antiga muralha.


 O Castelo + o Palácio dos Duques fazem um conjunto arquitetônico de muita história e riquezas...
Castelo de Guimarães

Palácio dos Duques

Saí de Guimarães com tempo de folga para devolver o carro na locadora no Porto, o que me motivou rodar um pouco pela cidade. Rodei por toda a Av. da Boavista (avenida que liga o centro ao Forte São Francisco Xavier), no caminho parei 10 minutos no Parque da Cidade (um enorme parque que lembra o Ibirapuera) e segui por esta gigantesca e plana avenida até o Forte.
Começou a garoar e não fiz boas fotos. Segui pela Av do Brasil margeando depois o Rio Douro até subir em direção aos Aliados. Nesta região eu procurava pela rua da Locadora, mas como estava sem o GPS (lembra que no início eu falei que sentiria falta?) encostei o carro para perguntar pelo endereço e não vi um poste (daqueles que protegem a calçada) que devia ter uns 80 cm apenas e amacei a lateral do passageiro!  Havia andado 4.000 km sem arranhar o carro e qdo estava a menos de 500 metros de entregá-lo eu cometo uma barbeiragem dessas! Me dirigi até um posto de combustível para ver o estrago.



O problema não foi a batida, mas sim a minha incerteza se havia pago o seguro contra batidas no ato da contratação ou não. Eu parei para ler o contrato que dizia que no caso de não ter feito esta cobertura eu deveria pagar 2.500 Euros independente do estrago (isto sairia mais caro do que toda a minha viagem terrestre! O problema é que eu não achava onde tinha colocado a outra parte do contrato e isto me tomou 1 hora no posto. Quando localizei e vi que havia feito a tal cobertura, UFA...que alívio...teria que pagar apenas 75euros de franquia!
Dirigi-me à locadora...havia passado 46 minutos do horário para a entrega e como eu teria que pagar uma diária a mais de qualquer jeito, achei melhor ficar com o carro mais um dia e entregá-lo em Barcelos. Desta forma eu poderia visitar de carro outra cidade que estava nos meus planos iniciais: Braga.

A noite encontrei com a Luciana (a mesma da praia em Cascais) e um outro casal de amigos dela, portugueses desta vez, extremamente simpáticos que nos levaram para conhecer alguns pontos turísticos do Porto a noite! A Luciana e eu combinamos de iniciar o caminho no mesmo dia, mas por conta da batida, começaria de outro local e um dia depois.

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