Antes de pegar a estrada fui
conferir a fachada da estação de comboios de Aveiro e na sequência fui direto
para Guimarães.
Fachada estação de comboios - Aveiro |
Eu precisava ir até Guimarães
primeiro, pois deixaria o carro no Porto para começar então minha caminhada até
Santiago de Compostela.
Não tinha como não visitar
Guimarães, pela sua história, importância para Portugal e tb porque assim
cumpriria o meu plano inicial de conhecer, no mínimo, as 7 maravilhas
portuguesas...e Guimarães era a última que faltava!
As nuvens, pela primeira vez em
toda a viagem, apareceram aos montes, trazendo o frio, que, até então,
desconhecia na terrinha.
Logo que entrei na cidade me
impressionei com a limpeza, a arquitetura dos prédios e os jardins... tudo
muito bem cuidado!!
Destaque para o Largo do Brasil
com um jardim impecavelmente cuidado, tendo ao fundo a igreja de São Gualter.
Guimarães |
Guimarães é tida como o “berço
da nação”, pois sua história precede ao surgimento de Portugal. Ali ocorreram vários
acontecimentos políticos e militares, até que em 1128, culminaram na
independência e o surgimento de uma nova nação. A cidade teve o primeiro Rei de
Portugal. A inscrição “ Aqui Nasceu Portugal” está numa das torres da antiga
muralha.
O Castelo + o Palácio dos
Duques fazem um conjunto arquitetônico de muita história e riquezas...
Saí de Guimarães com tempo de
folga para devolver o carro na locadora no Porto, o que me motivou rodar um
pouco pela cidade. Rodei por toda a Av. da Boavista (avenida que liga o centro
ao Forte São Francisco Xavier), no caminho parei 10 minutos no Parque da Cidade
(um enorme parque que lembra o Ibirapuera) e segui por esta gigantesca e plana
avenida até o Forte.
Começou a garoar e não fiz boas
fotos. Segui pela Av do Brasil margeando depois o Rio Douro até subir em
direção aos Aliados. Nesta região eu procurava pela rua da Locadora, mas como
estava sem o GPS (lembra que no início eu falei que sentiria falta?) encostei o
carro para perguntar pelo endereço e não vi um poste (daqueles que protegem a
calçada) que devia ter uns 80 cm apenas e amacei a lateral do passageiro! Havia andado 4.000 km sem arranhar o carro e
qdo estava a menos de 500 metros de entregá-lo eu cometo uma barbeiragem
dessas! Me dirigi até um posto de combustível para ver o estrago.
O problema não foi a batida,
mas sim a minha incerteza se havia pago o seguro contra batidas no ato da
contratação ou não. Eu parei para ler o contrato que dizia que no caso de não
ter feito esta cobertura eu deveria pagar 2.500 Euros independente do estrago
(isto sairia mais caro do que toda a minha viagem terrestre! O problema é que
eu não achava onde tinha colocado a outra parte do contrato e isto me tomou 1
hora no posto. Quando localizei e vi que havia feito a tal cobertura, UFA...que
alívio...teria que pagar apenas 75euros de franquia!
Dirigi-me à locadora...havia
passado 46 minutos do horário para a entrega e como eu teria que pagar uma
diária a mais de qualquer jeito, achei melhor ficar com o carro mais um dia e
entregá-lo em Barcelos. Desta forma eu poderia visitar de carro outra cidade
que estava nos meus planos iniciais: Braga.
A noite encontrei com a Luciana
(a mesma da praia em Cascais) e um outro casal de amigos dela, portugueses
desta vez, extremamente simpáticos que nos levaram para conhecer alguns pontos
turísticos do Porto a noite! A Luciana e eu combinamos de iniciar o caminho no
mesmo dia, mas por conta da batida, começaria de outro local e um dia depois.
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